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Evocação do Dia da Liberdade em Lamego aborda prática da corrupção

O concelho de Lamego celebrou o 48º aniversário da Revolução dos Cravos que derrubou o regime ditatorial do Estado Novo, na histórica madrugada de 25 de abril de 1974, com uma grande variedade de eventos de índole institucional, cultural e desportiva.

A realização da Sessão Solene da Assembleia Municipal, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, foi o ato que se revestiu de maior simbolismo durante estas comemorações que contou com a intervenção de Joana Marques Vidal, antiga Procuradora-Geral da República, convidada a abordar a prática da corrupção. "Esta cerimónia é um aplauso a tão justo e sempre oportuno reconhecimento da coragem dos militares de Abril e de um povo que, partindo do embrião de um golpe de estado, fez uma revolução. Os meus quase 35 anos de existência coincidiram com o pós 25 de abril, que abriu para os portugueses os horizontes da liberdade e do reconhecimento da igualdade em direitos e dignidade", afirmou na sua intervenção Ricardo Morgado, Presidente da Assembleia Municipal. Falando para uma plateia constituída sobretudo por autarcas, representantes de instituições locais e alguns cidadãos anónimos que quiseram participar no aniversário da Revolução dos Cravos, Joana Marques Vidal defendeu que a corrupção constitui um ataque ao Estado de Direito e "leva a uma progressiva falta de confiança no sistema democrático, abrindo espaço ao crescente populismo e a outros fatores de natureza ditatorial". "Neste sentido, revela-se imprescindível a eficácia do poder judicial", acrescentando que se deve "apostar numa cultura de integridade e de educação dos mais novos". A proclamação dos valores da Liberdade e da Democracia, em Lamego, também passou pelo palco do Teatro Ribeiro Conceição com a realização de dois espetáculos musicais de Capicua e Teresa Salgueiro, nomes maiores da música portuguesa, para além da realização de conferências, exposições e provas desportivas.