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Roubos de catalisadores de carros aumentam no distrito de Viseu. Em Lamego registaram-se seis casos

Os furtos de catalisadores de carros estão a aumentar no distrito de Viseu. A GNR e a PSP estão atentas ao fenómeno que tem vindo a crescer com o aliviar das restrições impostas pela atual pandemia. Só a GNR tem registados este ano 24 roubos deste género.

Segundo o tenente-coronel Adriano Resende, da GNR de Viseu, o distrito acompanha “o que vem acontecendo a nível nacional” em relação a este crime. “Em 2020, registámos apenas dois catalisadores furtados”, frisou. O Volkswagen Polo está entre os carros mais procurados pelos assaltantes, revelou o militar, que disse que os ladrões procuram sobretudo “carros com alguns anos” para poderem extrair os catalisadores. “São carros que têm alguma facilidade de aceder ao catalisador porque está mais na parte de baixo e não tanto chegado ao motor, o que facilita o corte e a subtração sem dar muito nas vistas”, explica. O tenente coronel revelou ainda que, geralmente, o furto é feito por “suspeitos que estão sozinhos ou em grupos de dois ou três”. “Aparentemente, tratam-se de indivíduos que possivelmente já estão ligados a outro tipo de ilícitos relacionados com roubos ou furtos de baterias, gasóleo e motores e possuem algum conhecimento porque assim é necessário para prepararem este furto. O modus operandi consiste normalmente em colocarem-se debaixo da viatura para procederem ao corte do catalisador”, explicou. Perante o aumento destas situações, a GNR deixa um apelo aos automobilistas. “Aconselhamos as pessoas a deixar os carros estacionados em locais com algum movimento ou locais isolados e não em operadores como oficinas porque, apesar de terem sistemas de alarme, também têm sido alvo deste tipo de ilícitos”, apela Adriano Resende. A GNR aconselha também as pessoas alvo de furtos a denunciar as situações às autoridades. Adriano Resende lembra que comprar objetos roubados também é crime. “Uma oficina ou uma sucata que compre um catalisador furtado incorre no crime de recetação, ou seja, quem fruta este tipo de bens tem de lhes dar um destino final e certamente não faz sentido porque haverá alguém que os vai receber”, alerta o relações públicas da Guarda.

PSP recebeu 21 queixas este ano

Também a PSP tem registado mais casos nas cidades de Viseu e de Lamego. O segundo comandante Rui Matos revelou que, em 2020, a Polícia não registou nenhuma queixa relacionada com estes furtos, mas “em 2021 e só para o concelho de Viseu e a nossa área, tivemos 15 situações”. Em Lamego, a PSP registou seis. “Este tipo de furtos só começou a surgir na zona Centro no final do ano passado, muito provavelmente por causa do confinamento que existia devido à Covid-19. Este ano, com o levantamento de algumas restrições e a movimentação das pessoas, verificou-se um aumento principalmente em zonas onde há um maior aglomerado de viaturas estacionadas em zonas residenciais”, justificou o intendente. A PSP de Viseu ainda não deteve nenhum suspeito do crime, sendo que, segundo Rui Matos, foram identificados alguns indivíduos. No entanto, revelou o segundo comandante, já foi apanhado um grupo que se dedicava a este tipo de furto na região Centro. “Na cidade de Coimbra, a PSP deteve um grupo de indivíduos que se dedicava a este crime e que se suspeita que andava por toda a zona Centro a fazer esta criminalidade, mas pensamos que haverá mais suspeitos a atuar”, rematou.

Jornal do Centro