Centro de apoio ao Serviço Nacional de Saúde de Lamego já fez mais de 1.200 chamadas
O Centro de Vigilância Ativa, em Lamego, de apoio ao Serviço Nacional de Saúde, já fez mais de 1200 chamadas de rastreamento, na primeira semana de funcionamento. A equipa de oito técnicos e enfermeiros faz inquéritos epidemiológicos e o rastreamento de cadeias de contágio.
Por dia, em média, fazem cerca de 200 contactos a pessoas que estejam em isolamento profilático. “Há aqui alguma pressão das pessoas não quererem ficar em casa”, admite Catarina Marques, responsável pelo Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Douro Sul, frisando que “depois de explicado, as pessoas acabam por perceber, acabam por cumprir e ficar até bastante preocupadas”. A responsável admite que o número de novos casos de Covid-19 está, de facto, a diminuir na zona Douro Sul, contudo, o risco ainda não passou. Neste momento, “continuamos com a transmissão comunitária” o que, em poucas palavras, significa o desconhecimento de várias cadeias de transmissão do vírus, além da maior preocupação está muito nos seios familiares e na parte social”. Apesar de lentamente, “seguimos o que é a tendência nacional e estamos a reduzir um bocadinho”, assinala a responsável, esperando “que realmente seja uma coisa mais prolongada”. Já o presidente da autarquia de Lamego, Ângelo Moura, faz um balanço positivo da primeira semana de funcionamento do Centro de Vigilância Ativa: “São mais de 100 horas de conversa telefónica, mantendo em permanência toda a informação necessária para quem infelizmente em pior grau, sofre as consequências desta pandemia”, refere, frisando que o município de Lamego tem respondido prontamente às dificuldades, sobretudo, “no domínio da prevenção para impedir a propagação desta maldita pandemia”. O novo serviço funciona junto do Centro Multiusos de Lamego, mas serve também as populações dos concelhos de Tarouca e Armamar. Desde março, a população de Lamego já fez mais de 17 mil testes à Covid-19.