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Governo pondera recolher obrigatório em dezembro para haver Natal

O Governo está a ponderar decretar um recolher obrigatório nas duas primeiras semanas de dezembro, que apanhe os dois feriados e as respetivas pontes, numa espécie de teste para controlar a epidemia e perceber se as famílias se podem reunir no Natal.

Para tal, em princípio, o recurso a um estado de emergência só avançará nessa altura e o comércio terá a sua atividade restringida. Agora, poderão ser tomadas medidas locais de controlo da covid-19, onde se incluem restrição de circulação e teletrabalho. Fontes partidárias, que foram recebidas ontem (sexta-feira) por António Costa em São Bento, adiantaram, ao JN, que do Conselho de Ministros extraordinário de HOJE (sábado) irão sair medidas de restrição de circulação nos concelhos mais afetados pela pandemia, a exemplo do que acontece em Felgueiras, Lousada e Paços de Ferreira. O PAN revelou que o Governo transmitiu que está a ponderar um confinamento geral. Para ativar tais medidas, o primeiro-ministro terá salientado que as leis de bases da Proteção Civil e da Saúde Pública as permitirão e não será necessário ter um estado de exceção. As medidas irão endurecer apenas no final do mês de novembro. Aí, como Costa terá adiantado às forças políticas, será então proposto ao presidente da República a adoção do estado de emergência, para que possa avançar um recolher obrigatório a nível nacional nas duas primeiras semanas de dezembro, em princípio da meia-noite às seis hora da manhã, apanhando os feriados de 1 e 8 de dezembro. O comércio também verá a sua atividade restringida, tendo, em princípio, mexidas nos seus horários e regras mais apertadas no acesso, para impedir acumulações devido às compras natalícias. O JN apurou, junto das mesmas fontes, que nos concelhos onde há uma média de mais de 240 infetados por 100 mil habitantes avançará agora um confinamento geral nos mesmos moldes que já decorre nos três concelhos do Norte do país. Esse levantamento já terá sido feito, naquilo que tem sido classificado como mapas de risco, e poderá afetar maioritariamente concelhos da Área Metropolitana de Lisboa e alguns do Grande Porto. A Direção-Geral da Saúde (DGS) e o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge terão fornecido dados ao Ministério da Saúde (MS) de que os efeitos no número de infetados em Felgueiras, Lousada e Paços de Ferreira já se estarão a fazer sentir. Daí que, será essa a receita a aplicar para já aos concelhos mais afetados a nível nacional, referiram as mesmas fontes. Outra das medidas a adotar já será levar as empresas a enviar para teletrabalho a maioria dos funcionários que possam adaptar-se a essa condição, de modo a evitar movimentações em hora de ponta, soube o JN, que apurou ainda que os estabelecimentos de ensino irão manter-se abertos. António Costa, que tem estado, com as ministras da Presidência e da Saúde, Mariana Vieira da Silva e Marta Temido, respetivamente, a receber todas os partidos com representação parlamentar, não deu a essas forças políticas a certeza que serão exatamente esses os moldes das suas medidas mas confrontou-os desde manhã com elas.

JN