É Oficial! Visitação da Imagem de Nossa Senhora dos Remédios à cidade CANCELADA
Conforme a Rádio Douro Nacional informou, esta manhã, em primeira mão, a visitação da Imagem de Nossa Senhora dos Remédios corria riscos de não acontecer. E tal veio a confirmar-se. A Irmandade de Nossa Senhora dos Remédios (em articulação com a Câmara Municipal e a Comissão de Festas) propôs, no âmbito do programa celebrativo em honra da nossa Padroeira, «uma Visitação da Imagem Peregrina de Nossa Senhora dos Remédios à Cidade».
A proposta constava da colocação da venerável Imagem num veículo automóvel e o trajecto seria «sem acompanhamento a pé»; inclusivamente foram equacionadas várias alternativas, sobretudo quanto ao percurso e horário; Na mesma altura, anunciava-se que «proximamente seriam prestadas mais informações»; tratava-se de auscultar as autoridades da saúde e da segurança, cuja posição como sabemos é vinculativa.
Segundo avança e oficializa a página do Santuário, entendem tais autoridades que não estão reunidas as condições para a concretização da desejada Visitação da Imagem Peregrina de Nossa Senhora dos Remédios, nomeadamente devido à dificuldade de assegurar o distanciamento entre as pessoas que gostariam de presenciar este acto. Assim sendo, a Imagem Peregrina de Nossa Senhora dos Remédios permanecerá na Sua tribuna no Santuário; poderá como sempre ser visitada; rogamos entretanto que se evitem os aglomerados (dentro e fora do Santuário) e que se respeitem as distâncias entre as pessoas; deste modo, não podendo a Senhora visitar a Cidade, a Cidade (e não só) poderá visitar a Senhora; Desde que a Procissão começou de forma regular (1894), esta é a quarta vez em que a Imagem de Nossa Senhora dos Remédios não sai do Santuário no dia 8 de Setembro; as outras três foram em 1899, 1909 e 1912; Na manhã do dia 8 de Setembro, às 10h, haverá a Eucaristia, presidida pelo senhor Bispo; a participação estará sujeita aos mesmos requisitos da Novena; os lugares disponíveis no interior do Santuário serão ocupados por ordem de chegada; quem não conseguir entrar pode ficar no Adro, como já é aliás prática habitual, mantendo sempre as aconselhadas distâncias.