PSP de Lamego não tem viaturas descaraterizadas de investigação criminal
O núcleo de investigação criminal da PSP de Lamego está sem viaturas descaracterizadas. Os dois carros de serviço estão parados por avarias, como dá conta José Santos, da Associação Sindical dos Profissionais de Polícia, em declarações ao Jornal do Centro.
“Tínhamos duas viaturas: um Fiat e um Renault Clio. O Fiat está avariado desde 5 de dezembro e o Renault desde 17 de janeiro. Quer polícias quer o sindicato já comunicaram ao canal hierárquico e ainda não há qualquer informação se as viaturas estão a ser reparadas ou substituídas. A única coisa que nos informaram foi que aguardam ordem de reparação”, explica o sindicalista. Segundo José Santos, o serviço é feito com recurso a outra viatura de apoio, com dois lugares, ou com os carros particulares dos agentes. “Já não é a primeira vez no passado e, pelos vistos, também vai acontecer no futuro, quando não há viaturas para substituição”, lamenta. O sindicalista acrescenta que quem sai mais prejudicado pela situação é a população da região de Lamego. O comandante da PSP de Viseu confirmou a avaria ao Jornal do Centro. O superintendente Vítor Rodrigues diz que não sabe quando é que os carros vão ser reparados. “São viaturas antigas e encontram-se avariadas. Ainda não temos o contrato de manutenção de viaturas, que é centralizado e que, segundo me disseram, estaria já resolvido, mas neste momento não temos este compromisso. Não estando compromissados, não podemos mandar reparar viaturas”, admite. Vítor Rodrigues garante que a PSP de Viseu fará para tentar substituir as viaturas em causa. “Estamos a tentar substituir, dentro das possibilidades, as viaturas da investigação criminal com as viaturas disponíveis. Neste caso, há uma viatura de dois lugares e outra de dois lugares que está previsto ir para Lamego, que vai ao princípio para a próxima semana”, esclarece. Relativamente à esquadra da cidade de Viseu, Vítor Rodrigues admite que existem também viaturas avariadas, mas o comandante refere que as que estão operacionais são suficientes para o serviço de investigação criminal.
Jornal do Centro